André Akkari, co-CEO da FURIA, responde ao arT
Andrei "arT" Piovezan transmitiu recentemente ao vivo em seu canal no Twitch, compartilhando várias histórias impactantes de seu tempo com a equipe FURIA, provocando controvérsias e perguntas sobre os métodos da organização.
Em resposta a essas controvérsias, André Akkari, co-CEO da FURIA, ofereceu esclarecimentos diretos sobre os pontos mais discutidos durante a transmissão de arT, abordando preocupações e fornecendo insights sobre a dinâmica interna da equipe.
Políticas restritivas: Equilibrando foco e vida pessoal
Uma das declarações que gerou debate foi a suposta imposição de restrições aos jogadores da FURIA, incluindo proibições de álcool, tabaco e contato com suas namoradas. Akkari esclareceu que, embora políticas restritivas estivessem anteriormente em vigor para manter o foco durante boot camps e competições, a equipe evoluiu para permitir exceções, reconhecendo a maturidade dos jogadores em gerenciar suas vidas pessoais.
"Procuramos limitar o contato com família e namoradas durante boot camps e torneios, ou pelo menos éramos mais radicais a respeito disso."
Conflitos internos - Ocorrências naturais em ambientes competitivos
arT mencionou a existência de conflitos e discussões dentro do grupo da FURIA, levantando questões sobre a saúde do ambiente interno da equipe. Akkari concordou, destacando que discussões são comuns em ambientes de alto desempenho, sempre visando o crescimento e a excelência coletiva.
"Sim, houve brigas, e é normal que elas aconteçam."
Distância da família e restrições
A dificuldade de arT em manter contato com sua família durante seu tempo com a FURIA foi um ponto sensível. Akkari esclareceu que as restrições impostas durante boot camps e competições não proibiam o contato com a família, mas limitavam a proximidade física, especialmente durante a pandemia, visando ao sucesso profissional dos jogadores.
"Não acredito que arT quis dizer que a FURIA o impediu de ver sua mãe."
Saúde e bem-estar: Debates saudáveis, sem imposições
Akkari refutou a ideia de que a FURIA tenha forçado o jogador KSCERATO a seguir uma dieta vegana, enfatizando que as discussões sobre práticas saudáveis ocorreram dentro de um ambiente de respeito mútuo, sem imposições. Ele ressaltou a importância de abordar questões de saúde de forma colaborativa e respeitosa.
"Sempre discuti com arT e os caras sobre uma política de saúde melhor, mas sempre no contexto de amizade, nunca forçando ninguém."
Partida de HEN1: Transparência e comunicação
Akkari esclareceu a saída de HEN1 da equipe, enfatizando que foi uma decisão tomada em conjunto, com o apoio da FURIA. Ele destacou a importância da comunicação transparente e do respeito mútuo em situações delicadas como essa, também mostrando o bom relacionamento entre a organização e o jogador.
"Sim, HEN1 em Mangaratiba, Rio de Janeiro, me ligou para uma conversa pessoal pedindo para por favor liberá-lo para jogar com Lucas."
Em resumo, as respostas de André Akkari oferecem insights valiosos sobre as políticas e dinâmicas internas da FURIA. Destacou também a importância de equilibrar o compromisso profissional e o bem-estar pessoal para o sucesso sustentável dos jogadores de eSports.
Créditos da imagem de destaque: ESL
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