FURIA cai nas quartas de final e se despede do Major de Budapest
O sonho da FURIA acabou mais cedo do que todo mundo esperava. Depois de passar pelo Swiss Stage com uma campanha perfeita de 3-0, a equipe brasileira esbarrou novamente na Natus Vincere logo nas quartas de final do Major de Budapeste. A NAVI venceu por 2 a 1 e mandou os brasileiros para casa.
Como tudo desandou
A coisa começou mal. Na Mirage, a NAVI atropelou com um 13 a 5 que deixou todo mundo de queixo caído. Onde estava aquela FURIA dominante que tinha passado pelo Swiss Stage sem perder um mapa sequer? Parecia que o nervosismo bateu forte, e os ucranianos aproveitaram cada brecha que apareceu.
Mas a FURIA não ia desistir assim tão fácil. Na Inferno, o time mostrou a raça que todo mundo conhece e buscou a vitória por 16 a 13 em um mapa que precisou de overtime. FalleN e companhia devolveram o troco e levaram tudo para o mapa três. A esperança voltou.
Só que na Train veio o balde de água fria. A NAVI simplesmente não deu chances e aplicou um doloroso 13 a 2. Foi duro de assistir. O molodoy, que tinha sido uma das armas secretas da FURIA durante todo o campeonato com a AWP, simplesmente não conseguiu aparecer quando o time mais precisava. A defesa da NAVI estava impenetrável, e cada tentativa brasileira esbarrava numa muralha ucraniana.
A decepção é grande
Dói ainda mais quando a gente lembra como a FURIA chegou em Budapeste. O time estava voando, vinha de três títulos seguidos, incluindo o BLAST Rivals Fall 2025. Todo mundo falava deles como favoritos ao título. E não era papo furado não, a fase Swiss comprovou isso ao derrotar times gigantes como a própria NAVI, a Imperial e a G2, tudo sem perder um único mapa.
Aquela campanha 3-0 parecia confirmar que esse era o momento da FURIA brilhar. A torcida brasileira já sonhava alto, imaginando mais um Major vindo para o Brasil. Seria histórico. Mas o CS2 tem dessas coisas, não importa o quanto você esteja jogando bem antes, cada partida é uma nova história. E dessa vez, infelizmente, o roteiro não favoreceu os brasileiros.
Nem tudo está perdido
Claro que a eliminação dói, principalmente do jeito que aconteceu. Mas também não dá para jogar tudo no lixo. A FURIA terminou entre as 5ª e 8ª posições do Major, garantindo US$ 45.000 de premiação. Mais do que a grana, o time provou que tem estrutura para brigar lá em cima. A consistência que eles mostraram ao longo de 2025 não é pouca coisa.
O projeto brasileiro está sólido, e essa eliminação, apesar de amarga, serve como aprendizado. A FURIA sabe que pode competir de igual para igual com qualquer equipe do mundo. Agora é virar a página, absorver as lições desse Major e voltar ainda mais forte para os próximos desafios. O potencial está aí, é só questão de tempo até tudo se encaixar novamente.
Créditos da imagem em destaque: StarLadder
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