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A variedade de nacionalidades no The International 2022

A variedade de nacionalidades no The International 2022

Dota 2
7 Oct
Eric Oliveira
O maior torneio de Dota 2 do mundo está prestes a começar e muita gente irá de todos os lugares do mundo para Singapura. A maior parte do tempo, isso significa uma correria infindável para os times, conseguir vistos, organizar documentos e por aí vai. Porém, outra tendência muito interessante cresce a cada versão do International, a diversidade nacional dos times.

 

Antigamente é que era bom?


Nos primeiros anos do Dota 2 profissional, era bastante comum que os times fossem mais homogêneos quando se tratava da nacionalidade de seus elencos. Temos vários exemplos de times com apenas uma nacionalidade no elenco como os times da Alliance no TI 2013, Newbee em 2014 e Wings em 2016. Entretanto, a partir de 2017 vemos uma tendência interessante de times plurinacionais com o Team Liquid.

Pela primeira vez no The International, um time em que todos os membros eram de nacionalidades diferentes venceu o torneio. Por um lado temos a comunicação rápida e efetiva como uma necessidade básica do Dota, grandes times recentes parecem estar apostando num elenco variado, que vem acompanhado de várias visões de jogo e de estratégia.

 

Como está a variedade de nacionalidades este ano?


Muita coisa muda o tempo todo no Dota e surpreendentemente, dos 90 jogadores confirmados no torneio deste ano, as nacionalidades mais representadas são peruanos e russos com 13 jogadores cada. Se assim como eu, vocês também estão curiosos pra saber quais os nomes e daonde são os jogadores, vejam a lista separando os jogadores por representatividade e nacionalidade a seguir:

  • Peru (13/90): Chris Luck, Chris Luck, DarkMago, Gardick, Gōjira, K1, Lumière, Matthew, Pakazs, Pandaboo, Sacred, Stinger, Timado e Vitaly;

  • Rússia (13/30): Collapse, Daxak, dyrachYO, Kataomi`, Larl, Miposhka, Misha, Nightfall, Noticed, Pure, RodjER, SoNNeikO e TORONTOTOKYO;

  • China (12/90): Ame, BoBoKa, Chalice, Faith_bian, kaka, Monet, Ori, Somnus, XinQ, Xxs, y`e 皮球;

  • Filipinas (8/90): Abed, Armel, DJ, Jaunuel, Raven, skem, TIMS e Yopaj;

  • Alemanha (4/90): Fata, Nine, Stormstormer e tOfu;

  • Estados Unidos (4/90): MSS, Quinn, Sneyking e YawaR;

  • Brasil (3/90): 4nalog, LESLÃO e Thiolicor;

  • Canadá (3/90): Arteezy, Bryle e MoonMeander

  • Indonésia (3/90): Fbz, Hyde e Mikoto;

  • Malásia (3/90): Ghost, NothingToSay e xNova;

  • Tailândia (3/90): 23savage, Jabz e Q;

  • Ucrânia (3/90): Mira, Yatoro e Yuragi;

  • Chéquia (2/90): BOOM e SabeRLight-;

  • Dinamarca (2/90): Ace e Cr1t-;

  • Israel (2/90): 33 e Fly;

  • Ausrália (1/90): kpii;

  • Áustria (1/90): Tobi;

  • Bielorrússia (1/90): Fishman;

  • Bolívia (1/90): Wisper;

  • Bulgária (1/90): bzm;

  • Jordão (1/90): ATF;

  • Laos (1/90): JaCkky;

  • Países Baixos (1/90): Seleri;

  • Macedônia do Norte (1/90): Saksa;

  • Noruega (1/90): Taiga;

  • Eslováquia (1/90): skiter;

  • Coreia do Sul (1/90): DuBu.



A felicidade de ver seu país sendo representado


É sempre muito bom se sentir representado e com a crescente internacionalização dos times de dota, mesmo países que não possuem uma tradição no MOBA acabam emplacando grandes nomes como Ana representando a Austrália. A lista ainda não está completa por conta das qualificatórias da última chance mas é legal ver quanto lugar diferente está presente e que apesar de um desafio maior na comunicação dos times, a tendência parece ser de se diversificarem cada vez mais.

Fontes das imagens: America Josh, Liquipedia, World Atlas

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